Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia
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Estrutura institucional

O Programa INOVA RS conta com a seguinte estrutura institucional de governança:

I - Coordenação e Assessoramento:
a) Núcleo INOVA RS
b) Conselho Consultivo
II - Instâncias regionais de coordenação e execução descentralizada, contando cada ERI com:
a) Comitê Estratégico
b) Comitê Técnico, vinculado ao Comitê Estratégico
c) Grupos de Trabalho, vinculados ao Comitê Técnico
d) Gestores de Inovação e Tecnologia
e) Mesa Plenária

Ao longo dos anos, o programa vem evoluindo organicamente, adaptando-se às demandas práticas e aos novos desafios institucionais. Seu funcionamento é definido pelo Decreto nº 54.767, de 22 de agosto de 2019, sendo suplementado por meio da experiência acumulada e de melhorias incrementais que permitem a consolidação de sistemáticas de governança ágeis e integradas. Tal movimento reflete um amadurecimento natural do programa, baseado em boas práticas e na otimização de processos.

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Estrutura institucional e governança regional do programa INOVA RS - Foto: ASCOM - SICT/RS
 

COMITÊ ESTRATÉGICO

Nível: Estratégico

O Comitê Estratégico é o principal responsável pela liderança política, definição de rumos e representação institucional do INOVA RS em sua região de atuação. Composto por representantes de governos locais, agências de desenvolvimento, ambientes de inovação e demais atores-chave, seu papel central é orientar a estratégia do Ecossistema Regional de Inovação (ERI), assegurando alinhamento com políticas nacionais, estaduais e regionais, além de monitorar resultados e propor ajustes quando necessário.

Competências:

  • Definir a visão, metas e prioridades para inovação, ciência, tecnologia e empreendedorismo.
  • Acompanhar a execução das ações estratégicas e seus impactos.
  • Avaliar periodicamente o cumprimento dos objetivos de alto nível do ERI, revisando e atualizando o planejamento quando necessário.
  • Identificar e fomentar parcerias com agentes de inovação locais, nacionais e internacionais, fortalecendo a cooperação no ecossistema.
  • Atuar como ponte entre demandas externas e necessidades locais, promovendo a política estadual de inovação e a integração entre os diversos atores do ERI.
  • Porta-voz do ERI em iniciativas vinculadas ao Programa INOVA RS, assegurando coerência e visibilidade às ações.
  • Indicar membros para o Conselho Consultivo e supervisionar as atividades do Comitê Técnico, garantindo sinergia entre as instâncias de decisão.


COMITÊ TÉCNICO

Nível: Tático-operacional

O Comitê Técnico é a força motriz por trás da implementação prática da estratégia do Ecossistema de Inovação. Formado por especialistas em gestão de projetos, políticas públicas, planejamento regional e áreas tecnológicas prioritárias, sua missão é transformar a visão estratégica em ações concretas, garantindo eficiência e resultados mensuráveis.

Competências:

  • Liderar a aplicação de metodologias e ferramentas para a definição e ajuste contínuo da estratégia regional de inovação, ciência, tecnologia e empreendedorismo.
  • Colocar em prática as iniciativas definidas no planejamento estratégico, assegurando alinhamento com os objetivos do ecossistema.
  • Elaborar relatórios de acompanhamento e submeter propostas de revisão ao Comitê Estratégico, baseadas em dados e indicadores de desempenho.
  • Criar, reestruturar ou extinguir GTs conforme as necessidades do ecossistema, promovendo a articulação entre especialistas e setores.
  • Desenvolver iniciativas para ampliar a colaboração entre atores regionais, nacionais e internacionais, potencializando o impacto coletivo.
  • Gerir processos seletivos para financiamento e apoio a iniciativas inovadoras, além de acompanhar resultados para garantir efetividade.


GRUPOS DE TRABALHO

Nível: Operacional

Os Grupos de Trabalho (GTs) atuam como unidades especializadas, fornecendo insumos técnicos e análises estratégicas para embasar as decisões do Comitê Técnico. Em outras palavras, transformam conhecimento técnico em insumos práticos para a estratégia de inovação, assegurando que as decisões sejam baseadas em evidências e na realidade local. São preferencialmente compostos por especialistas nas áreas prioritárias do ecossistema de inovação, e coordenados por membros do Comitê Técnico, garantindo alinhamento com as diretrizes do programa.

Competências:

  • Inteligência setorial: mapear dados, pesquisas e tendências de mercado relevantes para os setores estratégicos da região.
  • Identificar oportunidades, capacidades locais e lacunas a serem superadas.
  • Realizar diagnósticos e análises técnicas, comunicando resultados ao Comitê Técnico de forma clara e objetiva.
  • Conectar especialistas, empresas e instituições para fortalecer as cadeias prioritárias.

 

GESTORES DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA

Nível: Tático-operacional

A estrutura de governança regional conta com profissionais especializados, contratados por meio de processo seletivo público periódico conduzido por ICTs locais através do programa de bolsas GIT-FAPERGS. Esses profissionais atuam como força-tarefa dedicada ao assessoramento estratégico e operacional dos Comitês Estratégico e Técnico. Atuando como ponte entre a gestão estratégica e a execução operacional, esses profissionais garantem agilidade na implementação das políticas de inovação, mantendo o alinhamento entre as esferas estadual e regional.

Competências:

  • Acompanhar o encaminhamento de projetos e ações locais
  • Garantir o alinhamento das ações estratégicas com as diretrizes do ecossistema
  • Facilitar a comunicação entre os Comitês regionais
  • Promover a integração com a SICT e demais atores do ecossistema de inovação

 

CONSELHO CONSULTIVO

Nível: Estratégico

O Conselho Consultivo é um órgão assessor de alto nível, formado por dois representantes da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (SICT) e dois representantes (titular e suplente) de cada Ecossistema Regional de Inovação, indicados pelos respectivos Comitês Estratégicos e designados pelo titular da Pasta de CT&I.

Competências:

  • Acompanhar sistematicamente a execução das ações do Programa INOVA RS
  • Avaliar os resultados e impactos alcançados
  • Propor diretrizes e prioridades para o programa e ecossistemas regionais
  • Sugerir ajustes e melhorias nas políticas públicas de inovação
  • Expressar as demandas coletivas dos ecossistemas regionais
  • Promover a integração entre as diferentes regiões e a esfera estadual
  • Identificar e recomendar boas práticas nacionais e internacionais
  • Propor mecanismos inovadores para o fomento à CT&I

 

MESA PLENÁRIA

Nível: Estratégico

A Mesa Plenária serve como o principal fórum decisório do ecossistema regional de inovação, reunindo os mais altos representantes da quádrupla hélice (governo, academia, setor produtivo e sociedade civil) com atuação comprovada no desenvolvimento regional. Como instância máxima de deliberação, valida e oficializa as decisões estratégicas propostas pela gestão do INOVA RS.

Composta pelas principais lideranças regionais - incluindo gestores públicos, reitores de instituições de ensino, CEOs e representantes de associações empresariais - a Mesa Plenária é convocada pelo Comitê Estratégico quando necessário para:

  • Validar revisões no planejamento estratégico regional e outras recomendações relevantes para o desenvolvimento do ecossistema
  • Deliberar sobre a implementação de novas políticas, projetos e ações no âmbito do Programa INOVA RS
  • Dar respaldo institucional a ações e projetos estratégicos do programa
  • Garantir a convergência entre as diferentes esferas da quádrupla hélice no desenvolvimento regional

Como assembleia máxima, a Mesa Plenária assegura que as decisões sobre inovação regional reflitam o consenso entre os principais atores do ecossistema, conferindo legitimidade e força institucional às iniciativas do INOVA RS.

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